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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

ninguém merece ser estuprada pelo sr bolsonaro

Existe uma categoria de políticos que aguarda pronta deposição por falta de decoro.
Nela há a sub (bota sub nisso) subcategoria dos políticos estupradores. Aquele indiano que disse recentemente que estupro é geralmente lamentável mas às vezes necessário (a vítima tinha por sinal falecido). Bem, pode ser que lá na Índia já seja um ex-ministro.
Aqui no Brasil o que precisamos incluir na subcategoria é o nobre deputado Bolsonaro, cujas proezas contra a deputada Maria do Rosário se tornaram notórias. Censurá-lo, como foi censurado, por falta de decoro não basta. Parece que ela o vai processar. Não basta. Fora com o futuro ex-parlamentar.
Que na Índia a posição da mulher tem muito para ser melhorada ainda, sabemos. E o Brasil pode pensar que está muito à frente; aí chega o deputado e abre a boca no plenário.

Nem você, nem eu. Nem a deputada Rosário. NINGUÉM merece ser estuprada pelo deputado Jair Bolsonaro.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

sempre os ventos de oyá

A mais recente crônica aqui era sobre a chuva, que parecia não querer vir- e veio.
Hoje, dia Dela... dia de Santa Bárbara... as nuvens voltaram, e que sejam bem-vindas pois do início da semana para cá estava esquentando.
Temos que agradecer que apesar de todos os desmandos humanos ainda chova, que ainda haja ventos frescos. Implorar a Ela e a São Francisco- hoje é o último dia 4 do ano- que se refloreste, que se plante em sacadas, varandas, terraços, quintais  e calçadas para atrair mais água.
Venerar cada gota que cair.
Pedir vergonha na cara para tanta gente cara de pau, inclusive os que fingem esquecer, ou preferem ignorar, como foi a ditadura, como são as ditaduras, e pedem absurdos que me recuso a escrever.
Iansã nos sensibiliza para VER a injustiça; mesmo se em geral pedimos a Xangô que nos ajude a resistir a elas. Na verdade trabalham juntos.
Salve o vento que traz a nuvem, a nuvem que traz o trovão, o trovão que traz a chuva, a chuva que traz a água, sem a qual não há vida. Que os ventos tenham muitas folhas onde se perfumar ao passar...
Epa Hei Oyá.