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terça-feira, 26 de novembro de 2013

se é oferenda não é lixo

(Problemas eletrônicos levaram a intervalo amior do que o normal aqui)

Não concordo que os guardas observem sadicamente pessoas humildes fumando na rua para multar quando jogam ou deixam cair a ponta de cigarro no chão. Nisto não sou a única, e olha que nem fumo (há muito tempo. E não é papo de ex-fumante. Se nunca tivesse fumado acharia igualmente sádico, e mesmo, quer saber, ridículo.)
Também não jogo lixo na rua, lixo é um problema imenso que a Prefeitura, as Prefeituras, os governos, varrem para debaixo do tapete.  Tenho escrito consistentemente sobe lixo. Maior ainda do que o problema da rua, que espontaneamente melhorou muito em duas décadas, é o problema da poluição, do lixo jogado na Baía e nos rios, tanto doméstico como industrial.
Só que o Lixo Zero  na capital fluminense visa limpar o que o turista vai ver. A toda hora publicam pesquisas os jornais: "turista reclama de rua suja" e tal.
Pois bem, eu carioca e muitos comigo reclamam também, e mais, da sujeira nas águas, da falta de educação de quem não separa o lixo, da estupidez da Comlurb que pouco incentiva quando não sabota pura e simplesmente a iniciativa de quem separa.

Agora, vir dizer que oferenda é lixo, alto lá. Ainda não aconteceu comigo, se acontecer haverá um problema porque não pagarei a multa. Material religioso não pode ser visto como lixo. Nem na praia. Nem na encruza.
E saravá para vocês.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

trocando seis por muito menos de meia dúzia

A Prefeitura cortou, leio, mais de 50 árvores na área do Santos Dumont porque atrapalhariam manobras. Diz que replanta em maior número em Jacarepaguá (acho que perto do autódromo, diziam) mas a questão é dupla e não é essa. Causa-se um dano imenso à combalida ecologia local com essa prática que a dita adotou desde que assumiu; e ninguém que está perto do S Dumont está perto de Jacarepaguá. Ninguém que está em Ramos pode verificar se deveras plantaram em Bangu . Ninguém que esteja no Jardim Botânico pode ver se realmente plantam na Cidade de Deus... deu pra captar a idéia. Sim, pode haver quem vá lá e cá, mas cai para um traço inexpressivo do conjunto de freqüentadores próximos ao local onde o corte aconteceu. Não há quem fiscalize.  A população não recebe retorno. E se recebesse não era consolo. Precisa plantar em Jacarepaguá, é? pois já deviam ter plantado, ora essa.
ABOMINO esta prática e mais, desconfio dela.
Prefeito, árvores são vivas e não fazem parte do mobiliário urbano como o senhor pensa. E estavam antes da urbanização, como o senhor esquece. Árvores abrigam uma fauna específica, de aves e de suas pequenas presas, e corte em cidade que tanto precisa de cobertura verde é criminoso.
Aí a cidade fica mais quente e o prefeito aumenta o ar dos seus aposentos...